quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

CÔNSCIO
Seh M. Pereira

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E o rio que me atravessa
não

é mais o, mesmo

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rio, da

travessia..

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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

MANCHEIA
Seh M. Pereira

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E cobro silêncio do eu
que
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acusa-me de
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perturbar a desordem..
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domingo, 28 de dezembro de 2014

BALAIO
Seh M. Pereira

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E dos corredores de si próprio,  ouço meus
gritos

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penhorados no

quarto-gestante, onde nato. . Um chão cru. .

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domingo, 21 de dezembro de 2014

GENTIO
Seh M. Pereira

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Das sentenças, à memória e pressentimentos.. Das 
rezas, às
 
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interrogações; dias que surjo.. 
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REMINISCENTE
Seh M. Pereira
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Vias respiratórias entoam o cântico de um salmo 
outonal,
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descalçam as 
luvas e podam os bonsais.. Desperto a
alma
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da árvore que me habita..
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LENIENTE
Seh M. Pereira
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E que as paredes não tapem 
os 

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ouvidos..

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RUÇO
Seh M. Pereira
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E quando desprezo o 
direito dos meus pés, acuso-me 
de tudo que protesto.. Republico as antigas
memórias nas 

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interrogações fecundas.. 
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ÉBRIO
Seh M. Pereira
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Nasço no berço do sim, e agora; 
um
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destino fecundo.. 
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INTENTONA
Seh M. Pereira
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Dos descartes não fundados, 
aos
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propícios.. Das interrogações, memória e 
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suas sentenças; paredes 
lamacentas.. Dos suicídios, aos natos; das partilhas de mim ao 
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joelho-vesgo.. Do 
não fecundo, à via 
sacra 
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dos meus pés formigantes; o sopro.. 
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COURAÇA
Seh M. Pereira
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Das linhas descontínuas, no aguardo, de pés fecundos de sim 
e 

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agora; um emaranhado de 
pressentimentos, e 
partos.. Da

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memória, e espera, os ruídos externos das 
sentenças de dentro; resgato meus 

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não ditos.. 
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REMIDO
Seh M. Pereira
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Do chão-partos; a
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quebra
da casca do ovo, e o nato de olhos abertos; um fecundo sim..
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