Seh M. Pereira
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Descortino os olhos
das lágrimas que
os cobriam;
nova
estação ressurge.. Cada mão,
um alvo; cada
alvo, um
apedrejo; cada
apedrejo,
despetalamento; cada
pétala, uma
interrogação; cada
ponto, um reza..
velha
estação, lentamente,
esvai-se;
na retina
para que não fujam..
Ajoelho-me onde
os galhos
jazem,
e rezo..
vento
erguidas num canto erudito; flores
pegajosas de sangue
expõem a
ferida do corte..
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desprendem
das árvores
despidos de força..
nas folhas secas que
atapetam o chão,
e sufoco-os
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os cobriam;
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e uma velhanova
estação ressurge.. Cada mão,
um alvo; cada
alvo, um
apedrejo; cada
apedrejo,
.
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um santo..
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Cada flor, umdespetalamento; cada
pétala, uma
interrogação; cada
ponto, um reza..
.
.
E uma novavelha
estação, lentamente,
esvai-se;
.
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seguro as imagensna retina
para que não fujam..
Ajoelho-me onde
os galhos
jazem,
e rezo..
.
.
Ouço as vozes dovento
erguidas num canto erudito; flores
pegajosas de sangue
expõem a
ferida do corte..
.
.
Galhos sedesprendem
das árvores
despidos de força..
.
.
Afundo os pésnas folhas secas que
atapetam o chão,
e sufoco-os
.
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até a morte.. .
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