ROSA PRETA
Seh M. Pereira
.
.
.
.
Nasci sem
porte e desprovido
de
beleza.. Sem esses atributos..! Sou, só,
mais um
.
.
imperfeito; a espera do tento,
vida comum. Nem sempre corro pelo
certo.
Amarro-me em
Jesus Cristo, mas a outra
face
.
não entrego..! Respeito meu codinome Rosa Preta..! Não nasci
em berço de ouro.
Ouro de tolo,
não me convém!.. Sem um puto no bolso.. Sou, só,
mais um imperfeito..
.
.
A espera do tento, vida comum.
Nem sempre ajo de
uma forma politicamente correta..!
Sei que
não posso ser assim, mas
vou tentando ser.. Respeito meu
codinome
.
.
Rosa Preta..!
.
.
.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
sexta-feira, 12 de junho de 2015
TÍLBURI
Seh M. Pereira
.
.
.
.
ao mesmo riso: um
outro
recém,
.
mais anterior do que consta em minha certidão de
idade, e
sua
.
.
canção. eu também já observava-o; e
sua reza versada
continua foi me estendendo
a mão.
.
.
destinos formigantes em mim..
.
agradeceu-me por
tê-lo
recebido com
os
olhos.
.
se foi
como quem não
parte, ou
parte mas deixa algo; sorriu-me..
.
.
sorri com os
olhos, e me parece que
todos me olham..
sorri
.
.
com os olhos, e me
parece
que todos me olham ao mesmo passo.. meus
olhos têm o
seu
nome, viu..
.
.
ao mesmo riso: meu
recém
chegado ao centro dos meus olhos. equilibrando-se
por sobre o seio, para me ver. eu já
olhava-o, e quando me
viu
.
este nato também me sorriu..! meu
olhos têm o seu nome.. sorri com os olhos, e me
parece que todos me
olham..
.
sorri com os olhos, e me
parece que
todos me
olham
ao mesmo passo; ao
mesmo riso..
ao mesmo riso:
.
.
meus olhos têm seu nome, viu..
.
.
.
Seh M. Pereira
.
.
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.
ao mesmo riso: um
outro
recém,
.
mais anterior do que consta em minha certidão de
idade, e
sua
.
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canção. eu também já observava-o; e
sua reza versada
continua foi me estendendo
a mão.
.
.
destinos formigantes em mim..
.
agradeceu-me por
tê-lo
recebido com
os
olhos.
.
se foi
como quem não
parte, ou
parte mas deixa algo; sorriu-me..
.
.
sorri com os
olhos, e me parece que
todos me olham..
sorri
.
.
com os olhos, e me
parece
que todos me olham ao mesmo passo.. meus
olhos têm o
seu
nome, viu..
.
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ao mesmo riso: meu
recém
chegado ao centro dos meus olhos. equilibrando-se
por sobre o seio, para me ver. eu já
olhava-o, e quando me
viu
.
este nato também me sorriu..! meu
olhos têm o seu nome.. sorri com os olhos, e me
parece que todos me
olham..
.
sorri com os olhos, e me
parece que
todos me
olham
ao mesmo passo; ao
mesmo riso..
ao mesmo riso:
.
.
meus olhos têm seu nome, viu..
.
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sexta-feira, 5 de junho de 2015
NAFTALINA
Seh M. Pereira
.
.
.
.
.
.
seu nome
não foi
feito pra ficar, na gaveta, guardado.. tirei
o bordado da naftalina..
dei os
nós, e
no laço da fita rendo-me..
.
.
e eu aqui
com
.
essas minhas inúmeras
mãos, de dedos em figa..
e eu
aqui, com esses
.
.
vários
.
e vários detrás dos
pés, e a gira dos ponteiros que
continuam
dando-me voltas..
.
e eu aqui
feito
um eixo que segue seu
destino em ser
ferrugem, mas não
paro..
.
.
e nato;
.
nato, nato..
é ao seu nome que
reajo
em todos os meus partos..
descosturei seu
.
.
nome na
boca
do sapo, e
adentrrei
o céu..
.
.
e eu aqui
carregando sobre os
pulsos, inúmeros nós nas fitas
com seu nome
bordado..
.
.
.
seu nome não foi
feito pra ficar, na gaveta, guardado.. tirei o
bordado da naftalina..
dei
os nós, e no laço da fita rendo-me..
.
.
e eu aqui
trocando confidências com meu
espelho-falado; e gotas
do mudo-raso
.
.
de minhas crenças.. e eu
aqui com
.
meu joelho-vesgo;
rezando ao meu, e ao santo
de sua casa..
e parto;
.
.
é ao seu
nome
que
reajo aos
meus
.
natos..
.
.
descosturei seu
nome na
boca do sapo, e adentrei
o céu..
.
.
.
Seh M. Pereira
.
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.
seu nome
não foi
feito pra ficar, na gaveta, guardado.. tirei
o bordado da naftalina..
dei os
nós, e
no laço da fita rendo-me..
.
.
e eu aqui
com
.
essas minhas inúmeras
mãos, de dedos em figa..
e eu
aqui, com esses
.
.
vários
.
e vários detrás dos
pés, e a gira dos ponteiros que
continuam
dando-me voltas..
.
e eu aqui
feito
um eixo que segue seu
destino em ser
ferrugem, mas não
paro..
.
.
e nato;
.
nato, nato..
é ao seu nome que
reajo
em todos os meus partos..
descosturei seu
.
.
nome na
boca
do sapo, e
adentrrei
o céu..
.
.
e eu aqui
carregando sobre os
pulsos, inúmeros nós nas fitas
com seu nome
bordado..
.
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.
seu nome não foi
feito pra ficar, na gaveta, guardado.. tirei o
bordado da naftalina..
dei
os nós, e no laço da fita rendo-me..
.
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e eu aqui
trocando confidências com meu
espelho-falado; e gotas
do mudo-raso
.
.
de minhas crenças.. e eu
aqui com
.
meu joelho-vesgo;
rezando ao meu, e ao santo
de sua casa..
e parto;
.
.
é ao seu
nome
que
reajo aos
meus
.
natos..
.
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descosturei seu
nome na
boca do sapo, e adentrei
o céu..
.
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