TABULEIRO
Seh M. Pereira
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cavalgo
em
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elefante, na gira que acrescenta um
descontínuo ao
meu chão-cru.. tento não
permanecer sob as ameaças dos meus próprios
.
não-ditos.. a
quebra do silêncio ao anúncio do término do
prazo da penhora. inúmeras vezes
inúmeras.. as trocas de
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confidências
entre os
outros eus e as paredes de um quarto-gestante. tento
não permanecer adiado.. corto as
arestas do meu
sinal da cruz, em prejuízo do meu joelho-vesgo. pés-inquilinos,
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desapropriados dos
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sapatos, a
fiar o tempo-aluguel a fim de um
enovelamento dos vãos de um emaranhado
de linhas tracejadas.
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cavalgando em
elefante.. da gira dos ponteiros sem passar pelo
ponto de partida, refazendo as
minhas voltas tomadas
inúmeras
vezes inúmeras. são meus não-ditos os
encarregados de realizarem meus partos, e me informarem
os
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partos de
um
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chão-cru de si próprio.. cavalgando em
elefantes.. tento não
permanecer penhorado sob meus ditos vendados, nas
prateleiras de uma loja de
antiguidades. o tento de derrotar este círculo
na gira, ou
apenas
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mostrar aos ponteiros que
permaneço
a
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preencher estes
vãos. das voltas tomadas que
acrescentam a incompletude do meu
chão. nosso amor é
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uma pata de elefante tentando adentrar o céu..
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