domingo, 5 de junho de 2016


PRENHO
Seh M. Pereira
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E desenterrei ao
pé da
árvore, de minha infância, meu velho par de
sapatos.. E
no meu pneu-de-balanço carrego
todos os meus eus, e

este
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que me veste agora; ou,
aquele que, já não me veste mas ainda me
encontro.. Aperto
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o passo, e os
ponteiros insistem em me dar
voltas.. E desenterrei
ao pé da árvore, de minha infância, os
passos que

deixei
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pelo caminho; deixo partir aquele que já não me
veste, mas sem perdê-lo de
vista. O eixo, dos ponteiros, que não
segue seu destino em
ser ferrugem.. O
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nome que carrega em sua
certidão de idade
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é que reajo, no gota a gota do tempo..

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